Em um mundo ideal todos teriam acesso à educação sexual de qualidade e a saúde sexual, com uma abordagem de maneira natural, formando homens e mulheres com habilidades para desfrutar e expressar sua sexualidade, sem riscos de doenças sexualmente transmissíveis, gestações não desejadas, repressão, violência e discriminação.

No entanto, a compreensão da sexualidade ainda está muito marcada por preconceitos e tabus.

Em entrevista para a revista Abril, a psiquiatra Dra. Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, fala sobre a importância de conhecer o próprio corpo e que isso é o primeiro passo rumo ao orgasmo e a série de vantagens físicas e emocionais que ele pode proporcionar.

“A produção hormonal da mulher passa por vários altos e baixos ao longo da vida. Aí, há perda de sensibilidade e libido. Isso sem mencionar a criação conservadora das meninas e algumas convenções sociais que, passadas de geração para geração, podem inclusive causar alterações que predispõem uma relação mais distante com o sexo e a saúde sexual na vida adulta.”

“Quebrar esse tabus é essencial para conhecer o próprio corpo e aprender a tornar o sexo mais prazeroso. E isso, sem dúvida, se reflete no comportamento e na autoestima da mulher, afastando inseguranças e depressão.”, diz Dra. Carmita Abdo


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